Em tempos de crescimento de investimentos em infraestrutura e obras para as Olimpíadas de 2016 e para a Copa do Mundo de 2014, faltam engenheiros no mercado. Este é o alerta da coordenadora do curso de engenharia civil da PUC-Rio, Michele Dal Toé Casagrande, que afirma que a maioria dos estudantes já saem das salas de aula com carteira assinada.

“Os alunos, em torno do quarto ano, do nono semestre, já saem praticamente empregados. A gente não tem casos de recém-formados desempregados. O mercado da engenharia civil é muito relativo com a questão de governo, de investimento em grandes obras”, diz Michele.

A professora conta que o mercado oferece uma gama ampla de oportunidades. Os profissionais podem trabalhar tanto no setor público, com obras públicas nas esferas municipais, estaduais e federais, como no privado, além da possibilidade de seguir a carreira militar. Dentro das Forças Armadas, a maioria das vagas se localiza no Exército, mas também há oportunidades na Marinha e na Aeronáutica, segundo a engenheira.

Porém, para atuar neste mercado, é preciso saber trabalhar em grupo. “O engenheiro civil não pode ser individualista, ele tem que saber trabalhar em equipe. Ele pode trabalhar tanto internamente em escritórios, com projetos, como também em campo”, afirma Michele.